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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A Guerra pelo poder Guineense

A violência na Guiné Bissau se resume pela maior parte por tentativas de golpes políticos de militares resultando em grandes conflitos armados com saídas de presidentes eleitos legalmente.

Para o politólogo Paulo Gorjão, que trabalha no Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS), em Lisboa que já previa tempos instáveis no país devido à rivalidade entre militares e civis no governo. E segundo ele "Enquanto não houver uma reforma do setor de segurança, não acredito que na Guiné-Bissau haja alguma solução duradoura, porque a fonte de poder na Guiné-Bissau não é o poder civil, são os militares. Sempre o foram, desde a independência [reconhecida em 1974]”

Em Abril desse ano um novo golpe por militares foi feito, devido à tentativa de profissionalizar as Forças Armadas guineenses com soldados angolanos. Essa tentativa de refazer uma nova força militar foi de Carlos Gomes Junior sucessor do ex- presidente Malam Bacai Sanhá morto, por doença.

Para Gorjão, os militares agem que ainda estivessem lutando pela independência contra Portugal, segundo a citação dele "Sobretudo quem está contra é parte da antiga geração dos militares, alguns deles ainda do tempo da guerra da independência contra Portugal. Muitos deles são quem ainda têm o poder nas Forças Armadas e, obviamente, são os mais velhos, os mais respeitados, que têm a legitimidade da guerra da independência"

O histórico da instabilidade:

Esse histórico, fala sobre a história política mais atual, a partir dos anos 80 alguns anos depois de sua independência.


 

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