Para o politólogo Paulo
Gorjão, que trabalha no Instituto Português de Relações Internacionais e
Segurança (IPRIS), em Lisboa que já previa tempos instáveis no país devido à
rivalidade entre militares e civis no governo. E segundo ele "Enquanto não
houver uma reforma do setor de segurança, não acredito que na Guiné-Bissau haja
alguma solução duradoura, porque a fonte de poder na Guiné-Bissau não é o poder
civil, são os militares. Sempre o foram, desde a independência [reconhecida em
1974]”
Em Abril desse ano um
novo golpe por militares foi feito, devido à tentativa de profissionalizar as
Forças Armadas guineenses com soldados angolanos. Essa tentativa de refazer uma
nova força militar foi de Carlos Gomes Junior sucessor do ex- presidente
Malam Bacai Sanhá morto, por doença.
Para Gorjão, os
militares agem que ainda estivessem lutando pela independência contra Portugal,
segundo a citação dele "Sobretudo quem está contra é parte da antiga
geração dos militares, alguns deles ainda do tempo da guerra da independência
contra Portugal. Muitos deles são quem ainda têm o poder nas Forças Armadas e,
obviamente, são os mais velhos, os mais respeitados, que têm a legitimidade da
guerra da independência"
O histórico da
instabilidade:
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